
Esta semana estive participando de uma aula inaugural da minha pós-graduação.
Gastão Vieira (candidato a prefeito em São Luís) recebeu o microfone e prontamente prometeu não falar de política... mas estava ali como um educador, ex-secretário de educação do estado e membro da comissão de educação da câmara (ele é deputado federal).
Meu, ele começou destruindo tudo o que o anterior tinha falado, principalmente sobre a siderúrgica. Vamos lá...
Para relatar e carimbar o que ele estava falando começou contando uma história que começou na década de 60... quando São Luís não tinha sequer uma faculdade. Disse ele que no início da década de 80, o Maranhão recebeu um investimento de 7 (sete) bilhões na moeda da época. Este dinheiro era para investir no estado que tinha o papel de enviar minério (de Carajás) através do porto do itaqui, para isso houve esse investimento, para gerar empregos e desenvolvimento do estado. Resumo, nada de desenvolvimento, muito menos emprego.
Ele estava fazendo alusão a este mesmo momento que estamos passando agora, expectativa de 20 mil empregos na siderúrgica, sem falar na indústria de celulose (Suzano) e dos estaleiros que serão instalados aqui. Ele disse que o motivo pelo qual o estado não conseguiu o planejado (década de 80) é o mesmo de agora; Educação precária. Isso significa mão-de-obra desqualificada.
Duvida, eis os dados que ele mesmo levou... alarmantes!
No último senso do MEC (nota de 0 a 100) nossa posição é?!!!!!! INDIFERENTE!!! Sim, senhores, INDIFERENTE... todas as notas abaixo de 5 são consideradas insignificantes, ou seja, se todas as escolas e faculdades daqui fechassem, não faria diferença para o Brasil. Para se ter noção, a UFMA que deveria ser referência no estado conseguiu obter a mesma nota que o CEST criado a mais ou menos 10 anos somente. Entre as capitais, São Luís está em 53° lugar... ficando atrás de muitos municípios.
Os artigo escritos pelas faculdades locais em revistas internacionais são tão poucos que também tornam-se indiferentes. Mas isso não é só problema de Maranhão, o Brasil segundo o relatório PISA (que leitura e entendimento) está em penúltimo três anos consecutivos, ou seja, nas faculdades os alunos que estão recebendo diplomas, não conseguem nem entender o que lêem.
Gastão usou o termo “Turistas econômicos” para designar nosso papel diante da siderúrgica a ser instaladas aqui no estado, pois ficaremos vendo paulistas, cariocas, sulistas... ocuparem as vagas que deveriam ser nossas, mas nossa desqualificação profissional nos impede de ocupá-los.
Sabiam que o Maranhão ganhou do governo federal (não sei a quanto tempo) 14 CEFET’s? sim... quantos funcionam? Imaginemos 14 cefet’s a disposição desta joventude pra estudar.
Ele (Gastão) tem muita culpa nisto também, afinal foi secretário de educação, é membro desta comissão de educação que aprova leis ordinárias e salários indignos para os professores e não dão condições de alunos da favela estudar numa escola decente, onde nem biblioteca tem, imaginem lanche, material escolar...
Finaliso com Einstein: “Insano é pensar que podemos mudar alguma coisa agindo da mesmo forma”.
Gastão Vieira (candidato a prefeito em São Luís) recebeu o microfone e prontamente prometeu não falar de política... mas estava ali como um educador, ex-secretário de educação do estado e membro da comissão de educação da câmara (ele é deputado federal).
Meu, ele começou destruindo tudo o que o anterior tinha falado, principalmente sobre a siderúrgica. Vamos lá...
Para relatar e carimbar o que ele estava falando começou contando uma história que começou na década de 60... quando São Luís não tinha sequer uma faculdade. Disse ele que no início da década de 80, o Maranhão recebeu um investimento de 7 (sete) bilhões na moeda da época. Este dinheiro era para investir no estado que tinha o papel de enviar minério (de Carajás) através do porto do itaqui, para isso houve esse investimento, para gerar empregos e desenvolvimento do estado. Resumo, nada de desenvolvimento, muito menos emprego.
Ele estava fazendo alusão a este mesmo momento que estamos passando agora, expectativa de 20 mil empregos na siderúrgica, sem falar na indústria de celulose (Suzano) e dos estaleiros que serão instalados aqui. Ele disse que o motivo pelo qual o estado não conseguiu o planejado (década de 80) é o mesmo de agora; Educação precária. Isso significa mão-de-obra desqualificada.
Duvida, eis os dados que ele mesmo levou... alarmantes!
No último senso do MEC (nota de 0 a 100) nossa posição é?!!!!!! INDIFERENTE!!! Sim, senhores, INDIFERENTE... todas as notas abaixo de 5 são consideradas insignificantes, ou seja, se todas as escolas e faculdades daqui fechassem, não faria diferença para o Brasil. Para se ter noção, a UFMA que deveria ser referência no estado conseguiu obter a mesma nota que o CEST criado a mais ou menos 10 anos somente. Entre as capitais, São Luís está em 53° lugar... ficando atrás de muitos municípios.
Os artigo escritos pelas faculdades locais em revistas internacionais são tão poucos que também tornam-se indiferentes. Mas isso não é só problema de Maranhão, o Brasil segundo o relatório PISA (que leitura e entendimento) está em penúltimo três anos consecutivos, ou seja, nas faculdades os alunos que estão recebendo diplomas, não conseguem nem entender o que lêem.
Gastão usou o termo “Turistas econômicos” para designar nosso papel diante da siderúrgica a ser instaladas aqui no estado, pois ficaremos vendo paulistas, cariocas, sulistas... ocuparem as vagas que deveriam ser nossas, mas nossa desqualificação profissional nos impede de ocupá-los.
Sabiam que o Maranhão ganhou do governo federal (não sei a quanto tempo) 14 CEFET’s? sim... quantos funcionam? Imaginemos 14 cefet’s a disposição desta joventude pra estudar.
Ele (Gastão) tem muita culpa nisto também, afinal foi secretário de educação, é membro desta comissão de educação que aprova leis ordinárias e salários indignos para os professores e não dão condições de alunos da favela estudar numa escola decente, onde nem biblioteca tem, imaginem lanche, material escolar...
Finaliso com Einstein: “Insano é pensar que podemos mudar alguma coisa agindo da mesmo forma”.
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