8 de novembro de 2008

Dia da favela é comemorado no Rio de Janeiro com a inauguração da CUFA-Manguinhos

Com apresentações de teatro, dança, intervenção de Graffiti, entre outras atrações, a Central Única das Favelas comemorou o Dia da Favela e aproveitou para inaugurar a nova base da instituição na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Além disso, a festa abrangeu também a abertura oficial do Hutúz 2008, que acontece no mês de novembro e é o maior evento de Hip Hop da América Latina.

Durante a festa foram realizadas as primeiras inscrições para as oficinas da CUFA na localidade, que serão realizadas em parceria com o Ministério do Turismo. São elas: Gastronomia; Moda e Modelo; Audiovisual; Teatro e Produção Cultural. Já as oficinas de Basquete de Rua e Skate são realizadas em parceria com a Oi Futuro.

Moda e gastronomia

Raquel Azevedo, coordenadora do curso de Moda e Modelo, mostrou-se muito feliz em participar pela primeira vez da inauguração de uma base: “Toda essa experiência que estou tendo na CUFA está sendo muito satisfatória, é um trabalho que vale a pena”, disse. Já a turma da Gastronomia foi quem preparou a alimentação servida na hora do almoço. Todos foram coordenados por Cíntia Maura, que também vai ministrar suas aulas em Manguinhos.


Basquete, Skate e graffiti

Quem deu vários “roles” pela área destinada ao Skate foi o instrutor Eduardo Gringo. Ele e seus alunos mandaram ver nas manobras radicais e arrancaram aplausos da galera. Os basqueteiros também fizeram bonito com seus malabarismos e suas cestas impressionantes e os jovens grafiteiros deixaram sua arte nos muros da nova base.


Teatro

Os alunos do Curso de Teatro realizado pela parceria Cia. de Teatro Tumulto (CUFA)/Ministério do Turismo também participaram do evento com a apresentação do esquete “Penetra FM”.


O evento contou com a presença do ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, que assumiu publicamente seu apoio às atividades realizadas pela Central Única das Favelas. O ministro ressaltou a importância do Dia da Favela para dar visibilidade a essa população. “A favela tem uma diversidade cultural muito grande, por isso, existe a necessidade de manter este contato, para dar dignidade a essa população. Não devemos nos envergonhar desta questão sócio-cultural carioca”, afirmou o ministro.




TEXTO: Fillipe santos
FONTE: www.cufa.org.br

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