A inclusão digital já faz parte
da realidade de mais de 40 moradores do Vicente Fialho e bairros próximos, em São
Luís, com a implantação do Centro de Acesso a Tecnologias para a Inclusão
Social (Catis). O projeto é uma parceria da Central Única das Favelas do Maranhão com a prefeitura da capital e oferece
cursos básicos e avançados de informática com duração de seis meses e com a previsão
de iniciar novas turmas no início de 2013. O Centro funciona em dois turnos, manhã e noite, na Rua do Lazer, Escola Comunitária
José Marques Lima.
O Coordenador da Central Única
das Favelas do Maranhão (Cufa/Ma), Billy Wesley afirmou que a iniciativa em
criar o Catis partiu de um desejo da comunidade Vicente
Fialho. “Para muitos será o primeiro contato com o mundo digital e isso
estabelece um grande passo para do desenvolvimento dos jovens e adultos que
precisam desenvolver a habilidade com esta ferramenta no dia a dia”, avaliou.
Para Billy Wesley, se depender da
demanda dos alunos a continuidade do projeto já esta garantida. “As aulas
começaram e muitas procuram para saber se ainda existem vagas, se vão abrir
outras. A expectativa é já abrir outra turma logo que se encerre esse primeiro
momento e colaborar com a formação técnica dos moradores da comunidade”,
adiantou.
O técnico de informática e de ciência da computação Valtecir Barbosa, há três anos leciona em turmas de
informática e se mostrou surpreso com o empenho dos alunos. “É importante que
iniciativas como esta se espalhem pelos bairros, pois, geram oportunidades para
quem ainda não consegue ter acesso a rede digital, que é uma ferramenta fundamental
no cotidiano de todos”, destacou.
Para os estudantes Carla Cristina
e Carlos Mateus, ambos do Vicente Fialho, o curso de informática veio em boa
hora. “Em todas as carreiras e situações é exigido conhecimentos de informática
e esse primeiro contato é muito importante para o nosso desenvolvimento”, disse
Carlos Mateus. “Espero daqui por diante aperfeiçoar mais minhas habilidades na
área de informática e me sentir mais segura no uso do computador”, completou
Carla Cristina.
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