
Com a ajuda da cultura do hip hop, a Funac trabalha a consciência de revalorização dos adolescentes em conflito com a lei. A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) realizou no sábado (6), a abertura do Projeto “A Comunidade vem ao CJE”, que visa desenvolver a consciência de revalorização de adolescentes em conflito com a lei. O projeto é fruto da parceria com a Central Única das Favelas (Cufa) e vai contemplar cerca de 50 jovens internos, durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Para isso, o Centro de Juventude Esperança (CJE) organizou uma vasta programação, com destaque para o hip hop, através da dança (Break), oficina de canto (MC’s) e discotecagem.
Para a realização das oficinas, o projeto conta com o apoio do instrutor de dança Franciherre Sales, que há seis meses desenvolve atividades culturais no CJE, na Maiobinha. “Em acordo com a direção do Centro, nós resolvemos dar uma atenção especial para o fim de ano e revitalizar a cultura do hip hop aqui dentro. Para isso, trouxe ainda o grupo Força Gueto Crew da Cidade Operária para fazer a troca de experiências com os internos”, reforça o instrutor.
Segundo a coordenadora pedagógica do CJE, Keila Cutrim, a programação visa contemplar atividades que possibilitem o desenvolvimento das potencialidades e habilidades dos adolescentes a quem se atribui autoria de ato infracional. 'O projeto pretende sensibilizar a população a respeito da socialização dos adolescentes que cumprem medida socioeducativa e a importância da participação comunitária para a superação de preconceitos e discriminação bem evidentes na nossa sociedade', define a coordenadora.
Para o coordenador geral de Esportes da Cufa, Edilson Diniz, a parceria com a Funac representa o apoio mútuo na busca de ações positivas com o objetivo de minimizar problemas sociais que envolvam adolescentes. “A Cufa vai contribuir também com apresentações e oficinas de Basquete de Rua, oficinas de B.Boys, exibição de documentários e filmes brasileiros, torneios de futsal, apresentação do hip hop, além de palestras educativas”, expõe o coordenador.
Fonte: www.jusbrasil.com.br
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